A vereadora Zefa do Oséas (PSDC), durante a sessão da última quinta-feira 17, parabenizou sua amiga, assistente social, coordenadora da Casa de Assistência ao Idoso, Graça Valões, e a todos os idosos presentes, pela aprovação do projeto de lei de autoria da vereadora Rachel do Noca, que beneficia a instituição e a classe. E em nome da sua família e do seu irmão, Márcio Batista, agradece o apoio dos colegas vereadores.
Zefa do Oséas relatou que nessa semana foi surpreendida por perseguição politiqueira, sofrendo calúnia e difamação através de panfletos anônimos jogados nas ruas de Paracuru, sem identificação, com denúncias falsas de recebimento de propina por sua parte, mas afirma que já pediu aos amigos para identificar quem são essas pessoas que estão divulgando essas mentiras.
Reitera que quem divulga, compartilha inverdades, comete crime de calúnia e difamação, e a mesma vai impetrar um processo contra os mesmos, e pede ainda que esse suposto cidadão, escondido por trás de fakes, formalize essa denúncia e leve ao Ministério Público e a Câmara dos vereadores .
Em tempo a vereadora apresenta a Câmara em regime de urgência requerimento solicitando ao presidente abertura de comissão parlamentar de inquérito – CPI, com a finalidade de apurar possível infração e recebimento de propina pela sua pessoa.
Salienta que está apurando a acusação anônima caluniosa de ter recebido 100 mil reais. Conta com os amigos, com a família e com seu irmão Márcio Batista, nessa investigação. Esclarece que não ficou deprimida e nem vai ficar e que continuará fazendo seu trabalho junto aos demais membros da comissão.
Afirma que não foi escolhida porque quis e nem pelos vereadores para entrar na comissão processante, já que tudo ocorreu através de sorteio, mas desde o início dos trabalhos a mesma vem sendo perseguida através de ameaças por grupos politiqueiros.
Relata que fez boletim de ocorrência junto à Delegacia de polícia, afirma que por mais de duas vezes uma moto estranha de cor escura, por volta de onze horas da noite, esteve parada em frente sua casa, com duas pessoas com capacete.
Alega que vai pedir proteção junto aos órgãos competentes. Dizendo ainda que gravou um áudio com nome das possíveis pessoas que deverão ser investigadas e que vai colocar nas mãos de seu irmão Marcio Batista, caso ocorra algum atentado contra sua vida.
Frisa que se ela morrer no período de atuação dessa comissão, o áudio deverá ser entregue aos órgãos competentes para as medidas cabíveis de investigação.
Zefa do Oséas afirma que na comissão não tem premeditado parecer pronto nem de arquivamento, nem de cassação de prefeito, e diz que não sabe por que tanto desespero.
Reforça que não vai parar, vai fazer o seu trabalho dentro dos trâmites legais, que a Comissão Processante referente ao Processo Administrativo nº 003/2018 em tramitação na Câmara está respaldada em lei e através de um parecer da Excelentíssima Senhora Juíza da Comarca de Paracuru.
Até que se prove o contrário, não tem quem pare os trabalhos da comissão já que a mesma está amparada legalmente.
Afirma que vem fazendo o passo a passo, bem direitinho, esclarecendo que não será somente os membros da Comissão: vereadora Zefa do Oséas, vereadora Carol Bernardo e vereador Santiago, que aprovarão ou não, o resultado final desse trabalho.
Pois o parecer final dessa comissão será levado a plenária para apreciação e votação de todos os vereadores que em sua maioria deverão aprovar ou desaprovar o referido parecer, diz a vereadora.
A vereadora afirma que está investigando os autores e as denúncias falsas, e que quando tiver identificado os mesmos irá até o Ministério Público.
Solicita aos vereadores que aprovem o seu requerimento, onde a mesma é subscrevente para que a investiguem. Comenta que se vive um novo tempo no país e no município.
Alega que o que está em xeque não é a comissão processante, é a sua pessoa enquanto Vereadora. Mas não vai parar o trabalho na comissão, está de mãos limpas, não recebeu dinheiro, não foi chamada para conversar e nem para negociar.
Zefa do Oséas diz que na Casa Legislativa não tem nenhum bandido e sim verdadeiros líderes da população de Paracuru. E quem tiver prova contrária dirija-se ao Ministério Público.
Afirma que não é vereadora de prefeito A ou B, não é de ficar jogando conversa fora, no dia que tiver uma denúncia concreta vai diretamente ao Ministério Público - MP, e repudia as acusações e quem está por trás delas.
Em tempo diz que pensa em cinco pessoas, e quando puder provar tomará as medidas cabíveis.