A vereadora Zefa do Oséas (PSDC), durante o expediente da última quinta-feira, 05, relatou que participou na quarta-feira (04) da assembleia do sindicato da Apeoc, parabenizou o sindicato pela mobilização, pela forma ética e pela forma educada como atuaram e conseguiram levar os professores até as ruas do município.
Fala que o quinquênio não tem respaldo a nível municipal e nem federal, não estão lutando por quinquênio, estão lutando pela reposição das perdas, remunerações, essa é a luta. Não querem essa nomenclatura, quinquênio, estão através da greve reivindicando as gratificações, e mais ainda reivindicando já, com medo de ter outras perdas de surpresa. E que os professores continuarão nas ruas, não vão baixar a cabeça.
Diz que não é vereadora da oposição, se considera da base aliada, vai continuar apoiando aos professores, porque também é professora, e a todos os servidores públicos, inclusive a guarda municipal. E que Paracuru vive uma nova história, os gestores precisam sabe que o tempo da ditadura, já passou, que se tem que fazer uma gestão democrática e participativa, as gestões monocráticas não funcionaram mais no município. E os vereadores, até os da base aliada, jamais poderão baixar a cabeça, estão vivenciando uma nova política, aceitar o que for certo da gestão, apoiar, mas apoiar uma gestão que seja em benefício da população.
Relata que a greve foi declarada, em assembleia no dia 04, foi um momento muito democrático, ético e de verdadeira cidadania, que se fazem reivindicações para que o gestor possa acordar para este novo momento que se vive em nível de Brasil, não se pode ficar só falando de gestões passadas, por que os problemas de 2013 a 2016 serão resolvidos na justiça e no TCE, e a gestão atual tem como melhorar os serviços públicos de direito do povo, e a população não pode pagar por gestões passadas.
Afirma que os recursos continuam chegando, que o problema não é recurso público, cita a Lei Orçamentária Anual (LOA), que chegou para aprovação no valor de 90 milhões de reais. Vai analisar a LOA e pode fazer emendas para tirar recurso de secretarias inoperantes e colocar em outras que precisam e são mais atuantes. Dá o exemplo, que pode colocar mais recursos na educação para valorizar os professores e servidores da pasta.
Comenta que fez projeto de indicação e acredita que todos os vereadores irão aprovar, solicitando estudo das perdas salarias dos servidores, para diluir, incorporar a regência de sala. Fala que o professor tem direito a 5% de regência em sala de aula, e que foi tirado do quinquênio pode ser incorporado na regência, passando de 5% a 15% ou 20%, pode rever incentivo de pós-graduação que hoje é de 10%, e pode chegar até 15 ou 20%. Pode se fazer uma adequação para compensar a perda do quinquênio.
O executivo pode chamar os servidores e abrir uma mesa de negociação, dentro das medidas cabíveis. Relata que os servidores querem respeito e valorização.
A vereadora Zefa finaliza seu discurso afirmando que sonha que a gestão dê certo, que o gestor chame os servidores para uma conversa, uma articulação. Afirma também que os alunos irão perder sim, se a gestão pública não tomar uma posição. Não por culpa dos professores que irão repor as aulas. E pede a compreensão dos alunos e dos pais, e que o prefeito chame para o dialogo, para valorizar os servidores e que estará com os professores na greve, lutando até o fim.